A gestão de riscos tem relação tanto com o ambiente externo quanto com o interno das organizações. Assim, a mentalidade de riscos habilita a identificar e minimizar os efeitos negativos, maximizando as oportunidades e potencialidades do negócio. O objetivo deste estudo é identificar como a inserção de requisitos de gestão de risco nas normas ISO 9001 e 14001 pode contribuir para difundir a mentalidade de risco nas organizações. Foram entrevistados 11 auditores e consultores, com experiência e formação na área, que estivessem atuando em empresas certificadas no estado do Espírito Santo. Para analisar os dados, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo de modo a identificar categorias temáticas e relacionar os dados com a literatura. Os resultados apontam que as empresas certificadas passarão por um processo de incorporação dos requisitos de gestão de riscos que pode ser catalisado por aspectos ambientais: tamanho e natureza da empresa, barreiras à gestão de riscos, profissionalização e padronização dos processos e influência do cliente. Conclui-se que empresas com estrutura mais complexas, de natureza dinâmica e mais sujeitas a rupturas, a integração da gestão de riscos na estratégia de negócio representava um valor, e empresas menores em mercados estáveis representa um custo para atender aos requisitos da norma.
Analist group quanto 9001
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The literature indicates that the number of participants can be from 10 to 15 if the group is homogeneous (Richardson, 1989Richardson, R. J. (1989). Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas.). Therefore, in order to meet the proposed criteria, 11 interviews were carried out, being 4 auditors of ISO 9001, 1 consultant of ISO 9001, 1 auditor of ISO 14001, 1 who are both auditors and consultants of ISO 9001 (quality management) and 4 who are auditors and consultants of ISO 9001/14001 (environmental management). The interviews were conducted in person, through Skype and e-mail, and lasted from 20 minutes to 40 minutes, following the recommendations of Spradley (1979)Spradley, J. P. (1979). The ethnographic interview. Belmont: Wadsworth Group & Thomson Learning., that is, informing the objectives of the research, contextualizing on the subject and starting from semi-structured questions to introduce new questions, as the interview went through. In this way, it was possible to aggregate a large volume of information, perceptions and experiences of these professionals. 2ff7e9595c
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